16/09/2009

Velhos amigos…

Como é bom reencontrar amigos!
É muito bom fazer novas amizades, melhor ainda é reencontrar velhos amigos! Para relembrar os tempos passados que não voltam mais, e reatarmos os laços das verdadeiras amizades, porque amigos são feitos para se guardar no lado esquerdo do peito, não no fundo de um baú. Foi muito bom te reencontrar, pois você sempre fez parte do rol dos meus melhores amigos. Sabe aquela pessoa que não deixa você ficar séria nenhuma minutinho? Rir junto, falar besteiras, rir mais um pouco… Impossível não sorrir perto de você, é esse tipo de pessoa que quero e preciso sempre por perto!

- Ligar pro meu irmão vir buscar a gente de carro=R$ 1,00

- Encontro regado à maniçoba=R$ 15,00

- Churrasquinho de gato=R$ 3,00

- Reencontrar você, amiga, não tem preço!

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Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!”

(Paulo Sant'Ana)

Obs.: Especialmente pra você, Bébah!

2 comentários:

Flor Morenah disse...

Oh Miguxa ucha...que bom reencontrá-las...todas. E nossa, relembrar com carinho de momentos que não voltarão, mas que permanecem vivos em nossas mentes e ao mesmo tempo saborear uma maniçoba do sabores do Pará, a legítima...rsrrs, só vc mesma, ai aia...valeu, valeu mesmo!!E outros encontros deliciosos como esse virão, acredite!!Beijos e valeu!!!!!

Ucha... disse...

opa! bom saber!